Lamego e Tarouca

Santuário de Nossa Senhora dos Remédios



A capela construída inicialmente data do século XIV, dedicada a Santo Estevão, mas foi sofrendo alterações ao longo dos tempos até ao santuário que hoje conhecemos. O local passou a ser procurado para o alívo e cura de doenças, dando origem à devoção a Nossa Senhora dos Remédios. As festas de culto realizam-se a 6 e 8 de Setembro, altura em que os crentes pagam as suas promessas.


O acesso é simples e está bem sinalizado. Existe um grande parque de estacionamento para ligeiros e autocarros, wc's, parque de merendes e loja de artigos religiosos.



Caves da Raposeira


A pouca distância do Santuário ficam as Caves da Raposeira. A visita foi marcada previamente e é gratuita.
Estas caves em funcionamento há mais de 100 anos usam o tradicional método champanhês para produzirem um vinho espumante de qualidade. Durante a visita é-nos explicado cada etapa da produção: o acompanhamentos dos enólogos nas vinhas, a chegada das uvas, o processo de vinificação e o engarrafamento. A visita termina com uma prova de espumante.


Sé Catedral de Lamego



Esta catedral gótica do século XII, localiza-se em pleno Largo da Sé, mesmo no centro da cidade.


Museu de Lamego


A visita ao museu é fortemente aconselhada, onde podemos ver obras de pintura, tapeçaria, escultura, mobiliário e azulejaria. A visita tem um custo de 2€.
Após uma manhã dedicada a Lamego, partimos em direção a Tarouca. Pelo caminho parámos para almoçar no Restaurante O Solar, em Castanheiro do Ouro. O menu tem um custo de 6€ e inclui sopa, prato principal, sobremesa e café. Ah, e a vista panorâmica para a Serra de Santa Helena também está incluída!


Igreja e Mosteiro de São João de Tarouca


Localizado em São João de Tarouca, uma vila a 15 km de Lamego e um lugar onde impera o silêncio, este monumento nacional encontra-se sob a tutela da Direcção Regional de Cultura do Norte. O início da sua construção data do século XII, tendo sido o primeiro da Ordem de Cister em Portugal.


Do mosteiro apenas restam vestígios dos claustros e das celas dos monges. A Igreja está em excelente estado de conservação. No seu interior é de destacar, pela sua dimensão, o túmulo em granito de D. Pedro Afonso (filho bastardo de D. Dinis), o órgão e o o cadeiral.


Para visitar, basta ligar para o 254 678 766 e marcar. A visita é gratuita. No local existe sítio para estacionar e wc's públicos. Não é permitido fotografar o interior da Igreja.

Caves da Murganheira


Localizam-se na Ucanha estas caves escavadas na rocha de granito azul, com temperatura permanente anual de 12ºC, repleta de garrafas que estagiam e envelhecem, sendo este um processo de paciência e dedicação. O resultado são vinhos e espumantes DOC, da Região Demarcada Távora-Varosa.


Recentemente requalificada, está direcionada para o enoturismo. No fim da visita tem prova de espumante.


Mosteiro de Santa Maria de Salzedas


Em Salzedas localiza-se outro mosteiro da Ordem de Cister, a par do de São João de Tarouca. Iniciou-se a construção em 1168, por ordem de Teresa Afonso, esposa de Egas Moniz. Entre os séculos XVII e XVIII sofre algumas transformações, com a construção de um grande claustro.


Este Monumento Nacional foi alvo de requalificação, estando em excelente estado.

Para marcação de visita guiada, o número é o 254 677 458. A entrada tem um custo de 3€.

Mesmo ao lado encontra-se a Igreja de Salzedas de acesso gratuito.

Igreja de Salzedas


Ponte e Torre de Ucanha


Ucanha, lugar onde nasceu Egas Moniz, é detentor de uma torre única. Mandada construir por D. Fernando, abade de Salzedas, em 1465, tinha várias funções: de defesa, de ostentação senhorial e cobrança fiscal a favor dos monges do Mosteiro de Salzedas.



Tanto a ponte como a torre estão classificados como Monumento Nacional.

(Nota: durante a visita a Lamego e Tarouca encontrámos em vários locais um autocarro com um grupo de turistas Holandeses. É bom saber que cada vez mais Portugal não é só Lisboa nem Algarve).

2 comentários:

  1. Obrigado pela partilha. Este é uma zona que nos diz tanto... :-)

    Quando andar pelo Douro, avise... :-)

    Abraço
    Sérgio
    www.osmeustrilhos.pt

    ResponderEliminar
  2. Grata pela visita. Quando andar pelo Douro, e espero que seja este o ano, irei certamente cobrar a simpática oferta.

    ResponderEliminar