Pregos são no Ramiro


Quando começou, há quase 60 anos, como uma simples casa de pasto nunca iria imaginar tornar-se uma das marisqueiras mais famosas de Lisboa.


Quando chego ao nº 1 da Avenida Almirante Reis já há fila há porta. No passeio, aproveita-se para conversar mais à vontade. Oposto à Praça do Intendente e à casa de Guilherme Coelho, que recebeu o prémio Valmor em 1908, passa o elétrico 28 vagarosamente.

Gambas a la aguillo; Cervejaria Ramiro

Quem vem à Cervejaria Ramiro procura duas coisas: bom marisco e os típicos pregos. Conseguir uma mesa pode ser demorado mas a espera vale a pena. Apesar de mais de meio século de existência, esta conceituada casa está atenta à inovação. Prova disso é a ementa apresentada num tablet e em várias línguas. Começo com umas gambas a la aguillo (10,82€), servidas num pequeno prato de alumínio e acompanhadas por pão com manteiga (0,90€/unidade). Ainda vêm a fervilhar e o aroma é extremamente apetecível. São tão ricas de sabor que quase esqueço não ser apreciadora de picante. Acompanho com uma Imperial (1,20€), a preferida dos clientes.

A terminar, o típico prego (7,94€/200gr). Para bem passado, trazia ainda algum sangue mas de sabor nada a apontar. Uma carne de porco do lombo fina, tenra e suculenta num pão  fresco e consistente. Há quem goste de colocar um pouco de mostarda.

Prego; Cervejaria Ramiro

Foi a minha segunda vinda à Cervejaria Ramiro. Apesar do tempo de espera poder se longo e o ambiente bastante ruidoso, o serviço é rápido e eficiente mas sem grandes simpatias. A qualidade dos produtos é inquestionável e por isso sabe sempre bem regressar.

Cervejaria Ramiro
Avenida Almirante Reis, 1-H
1150-007 Lisboa

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